A partir do diálogo entre um vídeo e uma imagem proponho uma reflexão acerca dos excessos informacionais que permeiam a nossa contemporaneidade. No vídeo, a repetição enfadonha de uma determinada mensagem finda por anulá-la. Eis que encontro nesse sintoma uma forma de transmutar conteúdo vazio em forma significante capaz de revelar uma poética inesperada. Dos apagamentos decorrentes do exagerado fluxo  de conteúdo a que somos diariamente expostos, busco revelar novas luzes.

 

Estas obras integraram a exposição coletiva "A Deusa Linguagem", na Galeria Vermelho em São Paulo (2023).  

 

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