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salua ares
"NADA DE CONCRETO EM MINHAS MÃOS " (2022)
E
"ALGO DE CONCRETO EM MINHAS MÃOS" (2022)
Nessas duas obras complementares porém independentes busquei criar uma tensão entre as noções de concreto e de pó (no caso, do mesmo material). De um lado temos o concreto, elemento característico do ato de construir. É sólido, corpóreo, denso. Existe. Do outro, o seu pó, presente tanto no ato de construção como de destruição. É tenro, instável. Se esvai.
Ao trazer o concreto, porém em formato de pó, propõe-se em ambas as obras um paradoxo entre o tangível e o etéreo. Se na primeira um gesto neutro evidencia esse paradoxo proposto, na segunda um jogo gestual traduz a tentativa frustrada de estruturar aquilo que apenas se desfaz.
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